Caso Jodak

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A Visão Estratégica articula as decisões e as ações empresariais para atingir aos objetivos do negócio numa perspectiva realista. Executivos eficazes são aqueles que têm uma ampla visão conceitual (entendem a complexidade do mundo dos negócios) e aliam a isso a capacidade de pensar estrategicamente. Ao ter uma visão sólida de seu negócio, a empresa tem maiores chances de sobreviver no mercado por mais tempo do que as demais e com mais poder de adaptação a novas demandas, pois ela estará preparada para mudanças de mercado. O presente trabalho visa expor e discutir, através do estudo de caso da empresa Kodak, a necessidade da empresa em ter uma visão clara de seu negócio, mostrando os erros cometidos pela empresa Kodak, que teve uma visão restrita.
Desde que pediu concordata, há quase um ano e meio, a Kodak busca maneiras de se reerguer e agora, parece que encontrou uma saída. A companhia anunciou que conseguiu fechar um acordo financeiro com os bancos JP Morgan, Bank of America e Barclays no valor de 895 milhões de dólares.
O sofrimento começou com a decadência de seu principal produto, o filme para fotografia. Durante um século, a companhia foi referência absoluta na área, dominando, durante a década de 80, cerca de 85% do mercado americano, o mais importante do mundo. O planeta inteiro fotografava com Kodak. Até que em um belo dia essa hegemonia foi quebrada com o aparecimento de uma nova tecnologia, a das câmeras digitais. Em poucos anos, elas invadiram o mercado, deixando a Kodak numa situação frágil.
Ironicamente, a empresa americana foi a primeira a desenvolver a tecnologia de fotografia digital, cerca de duas décadas antes de suas rivais. Mas para preservar seu modelo de negócios, baseado no rolo de filme, seus executivos preferiram a estratégia da negação do óbvio. Percebido o erro, a Kodak deu duas rápidas guinadas para tentar se adaptar aos novos tempos. A primeira rendeu-lhe, em apenas dois anos, a liderança do mercado de câmeras digitais nos Estados

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