caso del valle

O Desenvolvimento do Conceito Cultura

Tylor afirmava que cultura tratava-se de um objeto de estudo sistemático, por ser dinâmico e natural, e que contém causas e regularidades. Permitindo um estudo de acompanhamento do processo cultural e sua evolução.
Segundo o pensamento de Tylor, entende-se que ele faz tal afirmação, por crer que a cultura evolui, mais mantém um ritmo que pode ser acompanhado. De acordo com o autor, Tylor agregava ao pensamento a idéia de que a natureza humana é igual e que no estudo com indivíduos inseridos na mesma cultura, pode-se obter resultados precisos. Para Tylor todos os povos no mundo tinham a mesma capacidade de se desenvolver culturalmente, descartando interferências biológicas ou geográficas, atribuindo a Antropologia a tarefa de determinar uma escala de civilização.
Tylor obtinha um pensamento unilateral a cerca da evolução da cultura e a diversidade cultural, levando assim, Stocking a criticá-lo, por não considerar a evolução do fenômeno relativa. Laraia afirma que Tylor foi considerado o pai do "difusionismo cultural", o fato de não aceitar a idéia de que a cultura possui uma evolução multilinear, o trouxe muitas criticas. Quem mais criticou essa linha de pensamento foi o antropólogo Franz Boas, ao discordar da sua opinião sobre a sugestão de função da Antropologia, dizendo que a mesma poderia mensurar que esquematizar com precisão o futuro cultural dos povos menos desenvolvidos culturalmente, os europeus, por exemplo. Já Boas considerava traçar um comparativo entre as diferenças culturais dos povos.
Observando outro ponto do capitulo, Alfred Kroeber declara que é necessário que o indivíduo além de inteligência tenha meios de descobrir suas habilidades e desenvolve-las. Vale salientar também a repressão dos instintos humanos pela cultura abordado pelo autor, ele exemplifica como uma criança que surge seu instinto procurando pelo seio da mãe, ao longo do processo de crescimento essa criança desenvolve a capacidade de