Casa

470 palavras 2 páginas
Nascido em Paris, em 1952, André Comte-Sponville é autor de uma obra filosófica descomplicada e bastante popular na França e fora dela, na qual ele transita por temas clássicos, como o amor e a felicidade, e as urgências da vida contemporânea. Em um de seus livros mais célebres, O Capitalismo É Moral?, o filósofo discute a relação, ou melhor, a falta de relação entre ética e economia. Montaigne, Espinoza e Epicuro estão entre as maiores influências do filósofo. Ateu declarado, Comte-Sponville não renega, no entanto, a educação católica recebida durante a infância e a adolescência, e suas obras estão carregadas de referências ao budismo e a outras religiões orientais, das quais ele diz ser grande admirador. O que parece contraditório à primeira vista pode ser resumido assim: o pensador francês é partidário de uma espiritualidade que pretende ir além das religiões e da crença em Deus, pensamento que ele expõe na obra O Espírito do Ateísmo. André Comte-Sponville já foi professor da Sorbonne, mas hoje dedica-se exclusivamente a seus livros e às palestras que ministra.
Para ter a consciência tranquila, há muita gente disposta a pagar mais caro por produtos menos agressivos ao ambiente. A moral se tornou um argumento de venda? É um pouco mais complexo que isso. O que eu digo é que a economia não é moral. Isso não quer dizer que a moral não tenha qualquer relação com a economia, mas que essa relação passa exclusivamente pela consciência dos indivíduos. A prostituição, por exemplo, é uma troca de ordem comercial. Isso não quer dizer que ela seja moralmente inocente. Por outro lado, se você compra produtos com o selo “Comércio Justo”, sua moral intervém na economia. Mas então não é o mercado que é moral, é você. A mesma coisa acontece com a dita onda ecológica. Há aí um fenômeno de moda, é claro, mas há também um problema de verdade, que é moral: que planeta queremos deixar para nossos filhos? Que a ecologia tenha virado um argumento de venda para as empresas, isso não

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