Casa Grande e Senzala
Campus Gurupi.
Interpretação do Livro “Casa Grande e Senzala” de Gilberto Freyre.
O livro Casa Grande e Senzala vem apresentando uma interpretação do Brasil, interligando fatos entre o Negro ao Branco e do Senhor ao Escravo, tendo como autor “Gilberto Freyre” que foi uns dos que revolucionou a historiografia.
O período da colonização À escravidão é tido como propulsora da criação e história do homem brasileiro. O que seria apenas uma relação de trabalho escravocrata entre negro (escravos) e os brancos (senhores de engenhos) foram quebrados pela libido dos senhores, impulsionados pela falta de mulheres brancas, passaram a ter relações com as escravas, fechando o circulo de dominação em cima dos africanos. Porém, a mistura de cores se deu início com a troca de gametas dos brancos com as índias que se sentiam atraídas pelos europeus. Assim, os brancos estão relacionados às pessoas dotadas de saber, de racionalidade e disciplina, enquanto os negros trazem o estigma de escravo.
O resultado da mistura foi à miscigenação, fato que ocasionou a troca de culturas entre estes três povos de origens distintas. Originando o homem brasileiro que se caracteriza pela ambição do europeu, a força e resistência do africano e a forte relação com a natureza que éramos dos índios. Sendo que no Brasil, as relações entre branco e as raças de cor são desde a primeira metade do século XVI, sendo de um lado pelo sistema de produção econômica- a monocultura latifundiária e do outro lado, pela escassez de mulheres brancas, entre os conquistadores. No Cap. 1 do Livro Casa Grande e Senzala, o autor Gilberto Freyre utiliza a seguinte frase: “Todo Brasileiro traz na alma e no corpo a sombra do indígena e do negro”, então, não precisamos descriminar o outro devido a sua cor. Devemos lembrar que quando realizamos esses tipos de atos, estamos negando a nossa própria origem do povo brasileiro “a sombra do indígena e do negro”.