Cartéis no Brasil

O cartel, trata-se de um acordo explicito ou implicito entre os fornecedores de determinado produto ou serviço que ao invés de serem concorrentes se tornam aliados fazendo acordos para manter o mesmo preço com mantendo o custo baixo, pois haverá uma diminuição da demanda,porém super faturamento com a venda.
Essa atividade é considerada crime além da organização sofrer infração administrativa, pois causa diversos empecilhos para a economia, ferindo o mercado e como conseguinte os consumidores, só beneficia os fornecedores que se beneficiam com o faturamento. Normalmente ocorrem em mercados oligopolisticos,nos quais existem um pequeno numero de firmas.
Até mesmo os cartéis internacionais podem ser punidos deste que se comprovem que foram realizados em território nacional.

Setores com maior incidência de cartéis

No Brasil atualmente os setores com maior índice é o mercado de combustíveis e logística.Durante as fusões de empresas elas também acabam sendo fiscalizadas. O primeiro cartel punido nos termos da Lei foi o chamado “cartel do aço”. Em 1999, CSN, Cosipa e Usiminas foram condenadas pelo CADE a pagar multa de mais de R$50 milhões por prática de cartel na comercialização de aço plano comum. O aumento paralelo de preços e a ocorrência de uma reunião entre os concorrentes anterior ao efetivo aumento foi considerada prova suficiente para a condenação. Foi instaurada ainda ação penal contra os dirigentes das empresas, ainda pendente de julgamento final.
Após essa condenação, muitas outras se seguiram, como a condenação do “cartel dos estaleiros” (2001), “cartel na revenda de combustíveis em Goiânia e Florianópolis” (2002), “cartel das companhias aéreas” (2004), “cartel das britas” (2005), “cartel dos jornais do Rio de Janeiro” (2005), “cartel dos vergalhões de aço” (2005), “cartel das auto-escolas de Santos” (2006), “cartel das vitaminas” (2007), “cartel dos genéricos” (2007), “cartel dos vigilantes do Sul” (2007) e “cartel dos frigoríficos”