Cartéis - FGV
A concorrência pode ser conceituada, conforme já abordado no Módulo 2 desta disciplina, como uma disputa entre produtores de um mesmo bem ou serviço com vistas a angariar a maior parcela do mercado possível.
Podem-se destacar algumas variáveis que orientam o jogo mercadológico, como o preço, a qualidade do produto, a disponibilidade nos pontos de venda e, até mesmo, a imagem que o produto/serviço possui junto aos consumidores. Segundo Santiago (2011) a concorrência é, de certo modo, o tipo ideal de comportamento do mercado, onde há a produção por parte de uns tantos, e consumo por parte de outros. A sua face mais aperfeiçoada é a concorrência perfeita, onde consumidor e produtor encontram-se em total equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de como, quanto e por quanto devem consumir determinado bem. Podemos destacar aqui quatro tipos de concorrência:
• Concorrência perfeita: Mercado no qual nenhum agente tem capacidade para influenciar os preços (poder de mercado nulo). Assim, cada empresa age individualmente, sem precisar ter em conta as decisões das outras. Observando o preço de mercado, decide que quantidade pretende vender a esse preço.
• Monopólio: Situação em que há apenas um fornecedor de determinado bem ou serviço no mercado. Nesse caso, o monopolista pode diminuir sua produção para elevar os preços até atingir o ponto em que a quantidade produzida, multiplicada pelo preço praticado, gera à empresa o lucro máximo.
• Concorrência monopolista: É uma forma de concorrência imperfeita e corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado, mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogêneos e, por isso, não totalmente substituíveis. Numa situação deste tipo, cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços.
• Oligopólio: Quando um mercado é dominado por um pequeno número de produtores/vendedores ofertantes. Tendo em conta que há