Cartilha eucalipto
As áreas suceptiveis a degradação no Brasil, estão situadas na região nordeste e no norte de Minas Gerais, por características geográficas da região.
A escolha do Brasil para esse tipo de cultivo faz parte de uma estratégia das grandes corporações do setor, em função de seu potencial em termos de disponibilidade de áreas e mão-de-obra de baixo custo, clima e solo favorável para o crescimento rápido dessa espécie.
IMPACTOS NEGATIVOS
DESERTIFICAÇÃO DO CLIMA E DO SOLO
Grandes florestas como as de eucalipto, necessitam de grande quantidade de água. Cada pé de eucalipto precisa para crescer, de cerca de 30 litros de água por dia. Isso fará com que ocorra um déficit hídrico na região.
A EXPANSÃO DO CULTIVO DO EUCALIPTO
Os impactos gerados pela monocultura produzem efeitos que normalmente, vão além dos limites das propriedades dos empreendedores. Podendo afetar outros ecossistemas e comunidades vizinhas ou localizadas a grandes distancias.
No caso do eucalipto, a expansão do cultivo com expectativa para alcançar grandes dimensões, faz com que os seus impactos sejam mais graves e precisam ser analisados na mesma proporção.
A PERDA DE SOLOS
Depois da retirada da madeira, o solo fica exposto as ações do tempo. Sem a cobertura adequada, com a chegada da chuva, será facilmente levado pelas enxurradas.
O solo removido e conduzido pelas enxurradas até o leito dos rios.
O RESSECAMENTO DO SOLO
A retirada de água do solo pelas florestas de eucalipto, que possuem uma grande capacidade de absorver e perder água. Depois da retirada do eucalipto, o solo estará empobrecido e sujeito as ações do tempo. Como a perda de água é muito grande, o que se tem é um solo totalmente ressecado.
COMO MINIMIZAR ESTES IMPACTOS
Devem ser promovidas ações que visam reduzir ou eliminar impactos;