Cartilha de Fitoterapia CRFSP 2012

15707 palavras 63 páginas
uso de plantas medicinais, influenciado pelo maior consumo de produtos naturais. Surge, então, a suposição de que tais produtos não apresentam riscos para a saúde, por ser tratarem de plantas ou serem preparados a partir delas.
Esse conceito, sem embasamento científico, apenas passado de geração em geração, acaba por oferecer sérios riscos à saúde de pessoas menos esclarecidas. Esse dado importante não é considerado pela população, levando à automedicação indiscriminada,
COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 9 agravada pela falta de informações fidedignas sobre os potenciais efeitos tóxicos até mesmo em associações com medicamentos de uso corrente.
A presente cartilha visa a contribuir para a atualização do farmacêutico frente às recentes modificações na legislação e promover indicação segura para o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos.
10 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ASSESSORA DE
FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS
A Comissão Assessora de Fitoterápicos e Plantas Medicinais teve início no dia 1º de julho de 2005. Esta Comissão integra a estrutura organizacional do CRF-SP, sendo regida pela deliberação nº 04/07. É um fórum onde farmacêuticos do segmento trocam informações, debatem temas de interesse comum, propõem ações e políticas ao CRF-SP e promovem o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.
As reuniões ordinárias da Comissão ocorrem mensalmente, conforme a agenda de reuniões aprovada durante a primeira reunião anual. As reuniões extraordinárias ocorrem mediante convocação por parte da maioria dos membros ativos, assim como por membro da Coordenação da Comissão, e também podem ocorrer reuniões extraoficiais.
Os participantes da Comissão são divididos em quatro categorias: membros, colaboradores, estudantes e convidados. Para ser considerado membro da Comissão, é necessário ser farmacêutico, atuar na respectiva área e ter participado, no

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