Carta de ottawa
A Conferencia de Ottawa vem de um novo movimento de saúde publica a nível mundial, como resposta as crescentes expectativas de saúde e bem estar, principalmente dos países mais desenvolvidos e industrializados. Como esperado essas expectativas e exigências só se tornaram possíveis e reais porque houveram melhoras no estado de saúde das populações desses países, que colocaram em pratica as recomendações da Declaração de Alma-Ata, juntamente com atualizações que foram discutidas na Assembléia Mundial da Saúde, com a meta de “saúde para todos”.
A Carta de Ottawa começa definindo o que é Promoção da Saúde, que ate então esse conceito era algo novo no âmbito da saúde publica: “..é o processo que visa aumentara a capacidade dos indivíduos e das comunidades para controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, o individuo ou o grupo devem estar aptos a identificar e realizar as suas aspirações, satisfazer as suas necessidades e a modificar ou adaptar-se ao meio.”
Nessa carta reassume-se que a OMS entende que existam alguns pré-requisitos para que a saúde funcione de maneira adequada como, a habitação, paz, educação, alimentação, recursos sustentáveis, justiça social, entre outros. Diz também, que a “saúde é um bem a advogar”, pois condiciona o desenvolvimento socioeconômico dos países, a qualidade de vida dos cidadãos. Do mesmo modo os níveis de saúde são determinados por inúmeros fatores, por exemplo, políticos, sociais, comportamentais, ambientais, culturais, e fazendo com que tudo isso flua de maneira correta é advogar em prol da saúde publica.
A promoção da saúde implica na aplicação de diversas ações coordenadas, entre governo, setores da saúde, voluntários, ONGs , empresas, comunicação social, comunidade em geral. Nesta mediação os profissionais da área da