carta de antenas 1993
No meu entendimento referente à Carta de Atenas de 1933, é a preocupação que se tem em relação a arquitetura em um período de grande crescimento urbano. Tem dois seguimentos diferentes a serem levados em conta:
1° Os arquitetos voltados designadamente à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano;
2° Os domínios voltados às propostas de inovação do chamado Movimento Moderno (na arquitetura e também no urbanismo). Foi esse Movimento Moderno, ocorrido no período entre as duas Guerras Mundiais, que potencializou o determinismo e confiança dos arquitetos da época, fazendo com que eles procurassem novas tecnologias além de confrontar as necessidades da população. De acordo com Diane Ghirardo , em meados da década de 1930, a doutrina do Movimento Moderno é reinterpretada como classicismo monumental, especialmente com o patrocínio dos regimes totalitários, percebendo assim a importância dada aos monumentos na Carta. O objetivo da carta de 1931 é trazer as principais preocupações encaradas naquele período: os aspectos legais, os técnico-construtivos e os princípios norteadores da ação de conservação. Conforme a carta a necessidade de concepção e fortalecimento de organizações nacionais e internacionais, de modo operativo e consultivo, voltadas à preservação e restauro do patrimônio. Vale lembrar a importância dada a preocupação com a legislação de cada país e com a necessidade de se constituir princípios habituais entre os signatários, mesmo que integrados às condições locais, principalmente para assegurar o predomínio do direito coletivo sobre o individual. A Carta de 1933 resume a visão do “Urbanismo Racionalista”, tendo como principais aspectos a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos