Carta Aberta- Feira do livro

“É por meio desta”, “com um grande prazer” – frases clichês e nada chamativas que iniciamos essa carta. “Clichê” é uma palavra tão desapropriada para um livro de grande importância, ou até mesmo, um texto de referência... E falando em livros, existe um evento (há alguns anos) chamado Feira do Livro. É executado shows e vários autores, blogueiros, jornalistas, comentaristas e, até políticos, estão presentes. Há também cursos de dança e competições de escrita para autores iniciantes. Tudo em função da nossa cultura. Foi realizado, esse ano, na esplanada do teatro D. Pedro II e no Parque Municipal Maurílio Biagi, pois a cada ano vem se expandindo de forma grandiosa e rapidamente.
A feira, apesar de ter todas essas interatividades citadas anteriormente, há vários assuntos há discutir e a desorganização é um deles. Por ser um evento ao ar livre e disponível para qualquer público, muitas pessoas não vão para desfrutar das atrações.
Com o problema de público não selecionado, possui várias reclamações de jovens que foram flagrados usando drogas ilícitas e/ou lícitas no local, onde o objetivo é “criar” novos amantes da literatura não só brasileira, como também, internacional.
Há, também, a questão de vandalismo, no qual é destruído barracas de livros e até os locais à sua volta, para acabar com a feira mais agilmente sem possuir sequer algum motivo, fazendo, portanto, o que era para ser um evento proveitoso e organizado, em algo perigoso devido à falta de um policiamento regular.
A solução para esses problemas seria melhorar a segurança (tanto fora, quanto dentro da feira), realizar a feira em lugares em que é possível haver regras para o público como vestimentas e comportamento, assim, o aproveitamento do público aumenta e as seiscentas atrações trazidas para a feira serão muito bem recebidas.
Com todos esses requisitos vale a pena ir ao evento. Afinal, ler é sonhar de olhos abertos, e não há coisa melhor do que frequentar um lugar recheado de sonhos. Sua mente