Carta aberta aos desportistas nacionais
24 De Dezembro de 2009
Caros Atletas,
No pretérito Junho, o ministério da Juventude e desportos (MINJUDE) tomou conhecimento dos trágicos acontecimentos que abalaram o mundo desportivo e em particular o nosso país pelo desencadear de ondas de violência perpetradas nos campos de futebol pelos elementos de má fé e inimigos da paz. Exortamos que continuem alertas e firmes, engajando-se nas modalidades em que estão inseridos.
Aqui vão alguns conselhos e medidas que podem manter o fair-play e afastar a onda de violências para longe dos campos: ▪ Manter sempre a cabeça fria; ▪ Ganhar com respeito e perder com dignidade; ▪ Respeitar o adversário; ▪ Manter uma conduta exemplar; ▪ Ter espírito de fair-play; ▪ O adversário não é um inimigo; ▪ O jogo é uma recreação; ▪ Fazer jogo limpo fora e dentro dos campos.
Para além dessas medidas cada atleta deve esmerar-se na sua conduta diária e comportar-se dentro dos limites e padrões definidos pela sociedade na qual está inserido. A luta pela erradicação da violência no desporto deve ser o despertar da consciência humana para criar um ambiente saudável nos recintos de jogos.
Existem três atributos fundamentais que cada um de nós deve possuir que são: 1. Respeito 2. Civismo 3. Ética
Aqui vão alguns dados estatísticos elucidativos dos conhecimentos trágicos dos últimos oito anos que marcaram pela negativa o nosso desporto:
Como podem constatar no quadro anterior, o número de feridos em consequência da violência dentro dos estádios aumentou consideravelmente nos últimos quatro anos. Urge a necessidade de se pôr cobro a esta situação tão lamentável.
Não podemos ficar impávidos assistindo ao desmoronar de uma sociedade com um passado glorioso e um currículo invejável.
Para uma melhor ilustração apresentamos dois quadros que espelham uma análise comparativa feita tendo em conta o número das ocorrências e percentagem relativa ao número