carne e osso
É da alçada do técnico de referência estabelecer e sustentar o vínculo com o paciente, traçar as linhas de seu projeto terapêutico individual, definir com ele a frequência dos atendimentos e do comparecimento ao serviço, fazer os contatos com a família, e com outras pessoas do seu espaço social, sempre quando necessário.
Os recursos terapêuticos indicados pelo técnico de referência podem também ser disponibilizados por meio de outros profissionais, como: prescrição médica para o uso de medicamentos, oficinas de arte conduzidas por agentes culturais, etc. Pode ainda haver dificuldades que requerem uma discussão de caso com os colegas da equipe ou a supervisão de um técnico mais experiente. O importante é que esses recursos não sejam utilizados de forma isolada, e sim façam parte do projeto terapêutico conduzido pelo técnico de referência, contribuindo assim para a melhora do usuário.
Também é atribuição do Técnico de Referência a definição da frequência ao serviço do paciente, ao estabelecer o projeto terapêutico, deve-se definir a forma e a frequência do paciente no serviço e a modalidade de tratamento.
Essas definições, considerando a gravidade do quadro e a intensidade dos cuidados necessários, são feitas por meio de um acordo entre o técnico de referência, o paciente e a família, variando ao longo do tratamento, conforme a evolução do caso. Os critérios não podem ser burocratizados, dependendo unicamente das condições clínicas de cada paciente.
Deve-se considerar outras