Cargos públicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ALUNO: CIDNEI SERGIO MARINI

PODER DE BARGANHA

TRABALHO APRESENTADO AO CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA da UNIR – Universidade Federal de Rondônia, para a disciplina
Filosofia e Ética

Porto Velho - RO
2011

Porque se procura sempre criar, cada vez mais, empregos públicos? Será porque a sociedade realmente precisa? Ou seria pela conveniência da política ter cada vez mais poder de barganha? Sabemos que não é uma invenção brasileira mas uma prática usada no mundo todo, mas observamos que em nações mais antigas, que já passaram por muitas agruras, guerras, fome, cataclismos naturais, pragas e doenças endêmicas, esta prática é menos exacerbada do que aqui. Em países europeus, cujo PIB é menor que o de muitos estados brasileiros, o Estado faz mais pelo povo com menos servidores públicos e mesmo aqui na America Latina, a Argentina tem um PIB menor que o estado do Paraná e possui uma sociedade altamente politizada e pronta para cobrar de seus governantes, atitudes condizentes com a realidade financeira deles. No Brasil, a cada nova necessidade social nossos políticos propõem de afogadilho, a criação de cargos públicos e novos impostos para satisfazer aquela necessidade, mas com certeza entrevendo a oportunidade de criar mais um curral eleitoral que lhe proporcione se perpetuar na política. Em nossa história sempre foi assim, seja no Brasil colônia em que os cargos públicos eram ocupados por indicação dos nobres que receberam de Portugal nosso país inteiro para explorar a bel prazer, com a evolução política de colônia para país independente, o império brasileiro manteve o costume da indicação para ocupação de cargos públicos pelos apadrinhados dos nobres, seja no Brasil de hoje, a prática é a mesma com a única diferença que agora quem indica os apadrinhados são nossos políticos, eleitos para legislar e governar a coisa pública em benefício da