CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo Cosac Naify, 2012. pp.13-97.

CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. pp.13-97.

OS PROPÓSITOS DO DESIGN NO CENÁRIO ATUAL

DO “MUNDO REAL” AO MUNDO COMPLEXO

“O design nasceu com o firme propósito de pôr ordem na bagunça do mundo industrial.[...] ao surgimento do sistema de fábricas [...]. Para muitos observadores, à época, o processo teria gerado um declínio preocupante da qualidade e da beleza dos produtos. [...]” (p.15)

“[...] três gerações de novos profissionais - alguns já apelidados de “designers” - dedicaram seus esforços à imensa tarefa de conformar a estrutura e a aparência dos artefatos de modo que ficassem mais atraentes e eficientes.” (p.16)

“[...] por volta da década de 1930, popularizou-se o mote mais conhecido entre nós: “a forma segue a função”, [...] ela começou a ser questionada na década de 1960, paralelamente ao surgimento da contracultura.[...]” (p.16)

“[...] Nos anos 1960, o paradigma de fabricação industrial ainda era a produção em massa: tudo igual em grandes quantidades para todos. Hoje, a indústria caminha a olhos vistos em direção à produção flexível, com cada vez mais setores buscando segmentar e adaptar seus produtos para atender à demanda por diferenciação. [...]” (p.17)

“[...] o “imaterial” passou a ser o fator decisivo em quase todos os domínios, mormente numa área como o design. [...] ! Os problemas apontados por Papanek, de miséria e exploração, violência e degradação, são mais reais do que nunca. [...]” (p.20)

“O primeiro resultado de tanta informação é a ansie­dade. [...] No mundo complexo em que vivemos, as melhores soluções costumam vir do trabalho em equipe e em redes.” (p.22 -p.23)

“Uma questão que o excesso de informação torna inescapável atende pelo nome de “globalização”. [...] (p.23)

“[...] Globalização[...] é uma transformação que vem se processando de modo gradativo há séculos, mas que só ficou aparente em tempos recentes [...]. Globalização é um assunto complexo [...]” (p.24)

“[...] Por