Carcinicultura
As espécies nativas Penaeus brasiliensis e Penaeus schmitti no início serviram como fonte de pesquisa. Espécies exóticas também foram estudadas, tendo destaque as espécies P. monodon, a P. japonicus, a P.vannamei e a P. stylirostris, nativas da Ásia, América Central e Oriente. No entanto, até o final da década de 80 a espécie ideal para a carcinicultura no estado ainda não estava definida. As pesquisas sobre a reprodução, produtividade, e a resistência à doenças mostrou ser necessária a introdução de uma espécie que apresenta-se bons resultados em todos esses fatores. Portanto no início de 1990 foi introduzida a espécie P. vannamei que apresentou um grande sucesso no Equador, com uma grande adaptabilidade as mais variadas condições de cultivo, sendo de fundamental importância para a viabilidade do processo produtivo. Consolidada há pouco mais de dez anos, a carcinicultura apresenta expressivos números na economia da região nordeste. Representando cerca de 97% de todo camarão produzido em cativeiro no país. Sendo o Rio Grande do Norte responsável por cerca de 29%, com uma produção de 7 mil toneladas, o que proporciona ao estado o título de maior produtor e maior área cultivada. O desenvolvimento da carcinicultura no RN é grandemente favorecido pela sua localização, próxima dos grandes mercados consumidores dos Estados Unidos e Europa. Atualmente a criação do camarão em cativeiro constitui