carboxterapia

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Dra. Flávia Scorza o Graduada em Fisioterapia em 2002 (Universidade Metodista de Piracicaba-SP) o Especialista em Fisioterapia Dermato-Funcional pela Universidade Gama Filho-SP o Professora do curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional da
Universidade Gama Filho o Autora do capítulo de Carboxiterapia do livro: Modalidades Terapêuticas nas
Disfunções Estéticas – Fábio Borges.

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INTRODUÇÃO
A técnica de carboxiterapia, apesar de ser um método novo, há muito tempo, desde o século
XII, Idade Média, na França, já se utilizava o gás carbônico em medicina para o tratamento de lesões vasculares denominada de terapia com gás carbônico. Nessa época as aplicações do CO2 eram realizadas na forma percutânea do gás, ou seja, o gás não era injetado, era usado na forma de balneárioterapia, através dos banhos, duchas, hidroginástica ou lama termal, principalmente para o tratamento de alterações circulatórias e feridas cutâneas de membros inferiores4.
O CO2 é um gás atóxico, não embólico, amplamente empregado em Medicina para vários fins, entre eles histeroscopias, videolaparoscopias onde mais de 20 litros são injetados na cavidade abdominal para criar pneumoperitoneo, num fluxo que pode chegar a 1.000ml/minuto1 e também utilizado em exames como arteriografias e ventriculografias2.
A rapidez da capacidade de difusão tecidual do gás carbônico e sua eliminação pelo sistema circulatório, acrescidas pela ausência de reações adversas, atestam a segurança do procedimento3.
A administração do CO2 pela via subcutânea (carboxiterapia) tornou-se terapêutica freqüente na
Europa, principalmente na Itália e na França, após o desenvolvimento de um equipamento capaz de controlar o fluxo injetado por minuto, bem como o volume total injetado para uma terapêutica individualizada5. A carboxiterapia chegou ao Brasil, no início desse século e foi direcionada à área da estética
(gordura localizada, celulite, flacidez e estria)6. Atualmente também é