Caramuru

Diogo Álvares Correia foi um naufrago português que viveu na Bahia entre os índios tupinambás.
Por volta de 1509 à nau portuguesa que Diogo Álvares correia viajava, naufragou próximo à costa da Baia de TODOS OS SANTOS.
Correia consegue chegar em terra firme ao lado de outros portugueses ,mas o pior ainda estava por vim ,muito dos náufragos portugueses foram apanhados pelos os índios canibais tupinambás.
Assustado com o que viu Diogo Álvares Correia conseguiu escapar e escondeu-se atrás das pedras.

Diogo recebeu o nome de Caramuru após matar uma ave com sua arma de fogo. Impressionados com o que viram os índios começaram a temer Diogo que passou a ser idolatrado por eles recebendo o nome de Caramuru, o filho do trovão.
Passou a viver com os índios e casou-se com a filha do cacique Taparica, a bela índia Paraguaçu.

Caramuru teve grande importância no processo de colonização no Brasil. Navegadores portugueses e franceses eram recebidos com grande cordialidade pela tribo de Caramuru.
Em 1532,Martim Afonso de Souza lidera a primeira expedição colonizada do Brasil. mas ficou surpreso ao ver Caramuru,um português vivendo entre os índios a 22 anos.

Caramuru foi o principal mediador do contato com os índios e os portugueses. A coroa portuguesa o encarregou de receber o primeiro governador Geral do Brasil, Tome de Souza.
Caramuru e titulo de um poema épico inspirado na historia de Correia, escrito por Frei Jose de Santa Rita Durão.

O poema e composto por dez cantos divididos em cinco partes: proposição, invocação, dedicação, narração e epilogo.
Na nona estrofe do primeiro conto, há a narração do naufrágio do navio de Diogo Álvares Correia.
Caramuru morre em 1557, em salvador e deixa cinco filhas que casadas com colombos portugueses dão origem a algumas das famílias mais tradicionais da Bahia.