Características do regime militar e o nascimento de uma nova prática profissional
E O NASCIMENTO DE UMA NOVA PRÁTICA PROFISSIONAL
No período da ditadura militar, os presidentes imprimiram suas marcar ditatoriais de negação dos direitos humanos e do exercício da cidadania. Os opositores ao Regime Militar eram perseguidos, presos, torturados e as pessoas que criticavam o governo podiam até ser mortas.
Pessoas que perderam a vida em nome de uma ideologia política, pela defesa desta ideologia e do ideal societário, em defesa da liberdade de expressão, de agir e de pensar livremente, na ordem social e na democracia como direito à condição humana.
Além da maldade pura e simples, havia a necessidade estratégica de que a tortura extraía confissões em pouco tempo, dando oportunidade de prender outras pessoas, que também seriam torturadas, revelando mais coisas e assim por diante.
Pois é, se imaginarmos que o Brasil, até então governado por Jânio Quadros, que sucede Juscelino Kubitscheck e que tenta criar um governo que apresentasse medidas independentes, de caráter administrativa e com noções de um governo populista, observamos que as pressões dos militares se fortalecem e imediatamente o apoio político lhe é negado, o que o remete à renuncia do governo após 07 meses de sua posse.
Segundo a Constituição vigente da época, o vice-presidente assume a Presidência do Brasil, João Belquior Marques Goulart, o popular JANGO, que estava na China, em missão oficial do governo.
Os militares de direita e os segmentos anticomunistas, que apoiaram a candidatura de Jânio Quadros, não aceitaram sua posse. Os partidos de esquerda, aliados aos sindicatos e movimento estudantil ganharam as ruas em defesa de João Goulart e manifestações de apoio ao cumprimento da Constituição. O país estava próximo a uma guerra civil. O governador Leonel Brizola, no Rio Grande do Sul liderou campanha em favor da posse, contando com o apoio da população e do III Exercito, ameaçando organizar a luta armada em defesa da legalidade, para garantir o