Características do conhecimento científico
O pressuposto da ciência é a velha imaginação de indivíduos com um grau de conhecimento elevado comparado as outras pessoas, porém segundo Rubem Alves (1992) cada cientista se aprofunda em um conhecimento específico e quanto mais afunilado que este seja, mas perigoso se torna. “A tendência da especialização é conhecer cada vez mais de cada vez menos.” (Alves, 1992).
A ciência e o conhecimento são encarados de maneiras diferentes ao longo da história, na Grécia Antiga, valorizava-se a teoria em vez da prática, todavia na Idade Média houve um período de trevas, surgem os dogmas no qual a verdade era inquestionável, o mestre era o soberano e os valores não podiam se afastar da igreja. Contudo, na Idade Moderna ocorrem significativas modificações, há uma mudança de paradigmas, o conhecimento ganha autonomia e as experiências científicas passam a ganhar espaço. Por volta do séc. XVIII as verdades são questionadas e o indivíduo pode adquirir conhecimento.
Na Idade Moderna a ciência passou a ser o meio mais seguro para entendermos a realidade. Um dos progressos relevantes foi a valorização do indivíduo, portanto esse passa a ser o centro, a ideia que cada um pode avançar em conhecimento. Aos poucos também o homem passou a não temer mais aos monstros do mar, como assim se dizia, e com as grandes navegações a descoberta de novos mundos, os medos começam a se minimizar, os paradigmas da terra ser o centro do universo não tem mais significado para esses estudiosos e para a civilização. Outro fato importante foi à reforma protestante, onde Martinho Lutero traduziu a bíblia para o Alemão. A manipulação da natureza e a saída do teórico para a parte prática também foram avanços significativos desse período.
A ciência é organizada basicamente a partir de três concepções: racionalista, empirista e construtivista. A primeira utilizando-se da dedução para confirmação da verdade, podendo ser comparada a matemática por ter a