Capoeira

Com o inicio da escravidão em Portugal, os escravos viviam em condições desumanas e nenhuma lei os defendia e por não terem armas, não podiam se rebelar. Foi ai que nasceu a capoeira, mais que uma forma de combate, era também uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães-do-mato.

Com a vinda do príncipe-regente de Portugal para o Brasil e consequentemente, dos escravos, a capoeira passou a ser pratica por todos os estados.
Em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional, serviços, virando capangas e assassinos de aluguel.
Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história.
Ele tinha a intenção de trazer a tona novamente os traços de artes marciais da capoeira e não a violência. Foi assim que em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.
Com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível.
Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. A capoeira atrai muitos estrangeiros interessados em aprender a arte e que, por se envolver na capoeira, acabam desejando aprender nossa língua e cultura.

De inicio, a capoeira foi mais pratica pelos negros, primeiro em Portugal e logo depois aqui no Brasil devido a colonização e o inicio do comércio, que exigia escravos. Devido ao movimento Baiano, o esporte é ainda mais praticado lá, mas não deixa de estar presente em outros estados do país hoje em