CAPITULO 3 CARLIN SOSKYCE TRADUZIDO

12342 palavras 50 páginas
NOTAS TRADUZIDAS DO LIVRO MACROECONOMICS DE WENDY CARLIN E
DAVID SOSKICE – OXFORD UNIVERSITY PRESS, 2006

3. INFLAÇÃO, DESEMPREGO E REGRAS MONETÁRIAS
O objetivo deste capítulo é ir além dos modelos apresentados no cap. 2 tal que nós possamos analisar inflação e regras monetárias que são usadas pelos bancos centrais contemporâneos. Para fazer isto precisamos introduzir as curvas de Phillips e mostrar como elas são derivadas do diagrama do mercado de trabalho.
A chave para entender as curvas de Phillips é que quando o desemprego está no nível de equilíbrio, a inflação é constante; quando desemprego está abaixo, a inflação sobe e quando o desemprego for maior a inflação desce. Isto sugere que talvez seja possível levar a economia para uma taxa de desemprego menor mas com uma taxa de inflação maior. Entretanto, como veremos, esta escolha só é possível no curto prazo porque os controladores de salário estão preocupados com o salário real e eles irão reagir, quando o seu salário real for reduzido pela inflação, barganhando por salários mais elevados. No longo prazo, não há escolha entre desemprego e inflação: isto é visto pela curva de Phillips vertical no longo prazo.
Banco centrais são vistos como operando a política monetária através da taxa de juros para manter a economia próximo à sua meta inflacionária no nível de equilíbrio do produto. Já que a inflação é somente constante no produto de equilíbrio, isto parece lógico.
A razão do banco central ter um papel ativo na administração da economia é porque a economia está sujeita a todos os tipos de perturbações que deslocam a inflação de sua meta ou o produto de seu nível de equilíbrio. Esses choques ou distúrbios produzem mudanças na inflação que são persistentes e custosos para eliminar e neste caso há motivo para uma intervenção do banco central para minimizar as flutuações.
Se nós tomamos como um exemplo um deslocamento para a direita da curva IS como resultado de uma expansão de

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