Capitu Incoente

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Ocorreu nesse dia 23 de novembro, "no 2° Tribunal do Júri de Goiânia, o julgamento da personagem Capitu, da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, acusada por seu marido Bentinho, de adultério com seu melhor amigo, Escobar. O evento é uma iniciativa da Academia Goiana de Lestras (AGL), em parceria com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). A sessão conta com um advogado de defesa, função designada ao escritor e atual presidente da AGL, Hélio Moreira. Já a acusação é feita pelo imortal da mesma academia, Eurico Barbosa.O presidente Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) , desembargador Paulo Teles, que atua na função de juiz."
O evento foi uma iniciativa da Academia Goiana de Lestras (AGL), em parceria com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e teve como objetivo proporcionar o debate cultural acerca da famosa obra de Machado de Assis aproximando, mais uma vez, o Judiciário da sociedade. Assim como um júri real comum, o de Capitu contou com juiz, réu, promotor, defesa e dos jurados. Por essa razão, a convite da AGL, fizeram parte do Conselho de Sentença os acadêmicos Geraldo Coelho Vaz, Maria Augusta de Sant’ Anna Moraes, César Baioch e o homenageado, Gabriel Nascente, assessor cultural do TJGO.
Dom Casmurro, uma das obras mais famosas de Machado de Assis foi publicada em 1900 e tem como narrador Bento Santiago, o Bentinho. Órfão de pai, cresceu sob os cuidados de sua mãe, Dona Glória, que desde seu nascimento o prometera à vida sacerdotal em cumprimento de uma promessa, onde ela jurara a Deus que se concebesse um novo herdeiro, após o primeiro filho morrer no parto, o entregaria ao seminário, fato que anos mais tarde ocorrera. Porém, o sacerdócio não atraia o jovem Bentinho, já que seu desejo era se casar com sua vizinha Capitolina, a Capitu. No seminário, Bentinho conhece aquele que se tornou seu melhor amigo, Escobar, e, após algum tempo, ambos abandonam os estudos clericais. Bento estuda direito em São Paulo e se casa em 1825 com o amor de infância, e seu

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