capitalismo

O homem, o capitalismo e a natureza!
Ah, homem! Onde está teu amor?
Diz-me onde está a caridade?
Tu vives agora em um mundo de horror
Vives agora um mundo de vaidade!
A natureza é tão bela!
Com seus aromas e cores,
Porque se esqueceste dela?
E vendeste suas flores!
Tudo se movimenta por ganância,
Status e poder;
Sendo geridos pela ânsia,
Se esquecendo da essência do ser!
Aniquila a tua própria espécie
Degrada ao meio ambiente
Preocupa-se mais com a roupa que veste,
Do que com o pobre doente!
Sendo levado pelo capitalismo
Desprezando pessoas que morrem de fome;
Apoiando o consumismo,
Maltratando pessoas que nem se sabe o nome.
Oh desprezo! Como o triste o desprezo
Animais já não têm mais espaço
A maioria deles vive preso
Atrás de uma gaiola de aço!
Tu já não sabes mais do amor
Já não se respeitam mais
Não se preocupam com a alheia dor
São os piores dos animais!

Não consigo entender
Como ignoram as frágeis crianças
Que de fome vão perecer E também morrem as esperanças!
Oh, homem aqui estou
Pedindo-lhe por misericórdia
Já nem sei pra onde vou
Sigo em plena discórdia!
Peço-lhes que pare penses
No teu próximo, na natureza
Pois sozinho, tu não vences
Não alcançará essa proeza!
Abra-te para a vida
Ouça o teu coração
Olhe a margarida
Ponha o pé no chão!
Reviva, tempos passados
Teus momentos de infância
Quando eram amados
E não conheciam a ganância,
Conviva com os animais
Repare o mundo ao seu redor
Seja feliz com os tais
E perceba que tudo pode ser melhor
Tu foste desintegrado pelo dinheiro
Comprado pelo capitalismo
Queres chegar primeiro
Desfruta até do racismo
Agora se encontra perdido
Pelas catástrofes que ocorrem
Chora pelo carro ferido
Não lhe convêm as pessoas que morrem.
Abra teus olhos para mundo
Antes que seja tarde
Veja como está imundo
Sinta como ele arde!
Peça perdão Há aqueles que tu desprezaste
Reflita sobre a poluição
Transforme-a em arte
Diga não a