Capitaes de Areia - análise

Capitães de Areia - Jorge Amado
Uma obra de 1937 mas que se mantem atual até o momento presente. As vezes choca pela linguagem. Linguagem vulgar que é pertinente às personagens que a empregam.
A obra tem um fundo social,choque social, contraste da burguesia com os meninos de rua.
A obra tem alternância entre uma notícia de jornal e a narração propriamente dita. No começo temos cartas de leitores à respeito dos meninos de rua.

Diretor do reformatório, padre e uma das mães de um menino de rua

Trapiche
O trapiche é o cenário onde os meninos vivem, se escondem, se protegem. Eles se sentem ocultos, quase inatingíveis. Fora do trapiche para os meninos, o cenário é negativo, onde eles correm perigo.
No trapiche o mar tem grande destaque.

Luzes do carrossel
Os capitães da areia em geral são adultos-crianças ou crianças-adultos pq tem que lutar pela sobrevivência, pela comida, precisam fugir de riscos mas eles tem sonhos, são crianças, tem fantasias.
Nesse capítulo temos sinestesia, cores, temos música, movimento do carrossel e alegria das crianças. Capacidade de sonhar e ter fantasia. É muito poético. Organização do romance
Na primeira parte só há meninos e na segunda aparece a Dora. Dora perdeu o pai e a mãe. Os dois morreram da peste na Bahia. Ela vai então procurar a ex patroa. A ex patroa não aceita Dora e se afasta dela. Dá um dinheiro para menina, de longe. o filho da patroa olha para a menina com olhos cobiçosos. Dora senta no chão com o irmão pequeno e não sabe o que fazer. Um dos capitães se aproxima e pergunta se ela não quer morar no trapiche. *Pedro Bala (noivo) *Zé Fuinha(irmão)
Assim ela se torna membro dos Capitães. Ela ganha o respeito do grupo com o tempo.
Caráter de decidir o seu destino, feminina, feminista. Toma a frente.
Pirulito - religioso, vocacionado para a reza, para prece, vai se tornar padre. O mais cruel do bando até ser tocado pela msg do padre José Pedro
Volta-seca - um menino briguento, fiel aos amigos,