Cap5 PASTORE

2304 palavras 10 páginas
Cap. 5 do livro Inflação e Crises: O papel da moeda – Pastore (2015)
CAP. 5: O Plano Real e o controle da inflação
Autores: Affonso Celso PASTORE e Maria Cristina PINOTTI
O capítulo está estruturado em 8 seções:
1. A discussão antes da reforma monetária de 1994
2. A reforma monetária e seus desafios
3. A âncora cambial no Plano Real
4. O suporte monetário e a política fiscal
5. Demanda agregada, câmbio real e importações líquidas
6. O regime cambial brasileiro e o contágio das crises
7. A transição para o novo regime
8. Conclusões (é o que vou colocar no meu cel. O resto é resumo mais detalhado do texto)

1. A discussão antes da reforma monetária de 1994
Na reforma do PAEG, foi tomada a decisão de se conviver com a inflação, e essa prática foi mantida nos anos seguintes, fazendo com que a inflação adquirisse vida própria. A indexação dos preços elevava a persistência da inflação e esse fator somado à passividade monetária (que na prática significa ausência de âncora nominal), fazia a inflação se comportar como um passeio aleatório, no qual o melhor previsor para a inflação em t+1 é a inflação em t.
Antes do plano real, os déficits operacionais eram elevados, mas não acarretavam crescimento explosivo da relação dívida/PIB pois eram financiados pela elevada senhoriagem (quantidade de gastos reais que o governo consegue cobrir com a emissão de moeda, de acordo com a prof. Fabiana) e por conta da passividade monetária. Os autores dizem que essa passividade monetária era responsável pela trajetória aleatória da inflação no tempo, e isso permitia a geração endógena da senhoriagem sobre a base monetária necessária para produzir uma trajetória não explosiva da dívida pública. Não entendi isso super bem, por isso, não sei explicar de uma maneira resumida. Sorry. Prosseguindo...
Pastore e Pinotti colocam que para controlar a inflação, eram necessárias três condições:
1) Eliminar a indexação de preços, salários e câmbio  Condição necessária para que a imposição de uma

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