Cap tulo 6 Antiguidade Cl ssica Fichamento

Antiguidade Clássica: A História e Cultura a partir dos documentos
Capítulo 6: Reflexões

A retórica de Aristóteles
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Retórica e Dialética
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Controle da mulher
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Visão tradicional da mulher
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[...] Sua obra sobre a retórica reveste-se de particular significação no final do século XX, devido a importância dos paradigmas científicos derivados da linguística. Todas, as ciências, assim como todos os meios de expressão, da imprensa ao cinema, da informática a arquitetura, passaram a ser consideradas enquanto discursos, enunciados persuasivos prenhes de sentido. A arte da retórica de Aristóteles pode, portanto, ser considerada precursora da moderna semiótica. [...]

Retórica e Dialética seriam traduzidas, em termos científicos modernos, por “expressão oral” e “discussão lógica”. Relacionam-se intimamente, e Aristóteles define a retórica como “antístrophos para a Dialética , em uma analogia com a movimentação dos coros nas apresentações de odes corais em direções opostas: strophé é o movimento em uma direção, antistrophé é o contramovimento. Cícero, referindo-se à frase inicial de Aristóteles, definiu a retórica como “correspondente à outra parte da Dialética” [...]

[...] Logo no início da passagem acima, relacionam-se as palavras abstemias e temetum,explicando a expressão tradicional aetatem abstemias egisse “as mulheres levavam vidas abstêmias”, como “levavam vidas abstendo-se da bebida” (temetum). Em seguida, retoma a explicação tradicional do costume de serem as mulheres beijadas pelos parentes masculinos: o odor do álcool seria sentido. O controle das mulheres, no seio família, era exercido pelos diversos parentes homens. [...]

[...] Embora irrealista, a passividade atribuída a mulher e o poder absoluto atribuído ao marido constituíam idealizações comuns nas classes altas romanas. Na origem, a preservação do patrimônio e da autoridade paterna, nas famílias aristocráticas e ricas, favorecia o desenvolvimento desse tipo de