Cap 7 fenomenos do empreendedorismo

Em relação ao tópico da teoria do negócio, o autor cita que o maior desafio hoje em dia é o que fazer, pois atualmente o que se tem visto é que as empresas lançam e tomam mão de diversas técnicas e ferramentas gerenciais. Porém, isso é apenas uma forma diferente de fazer aquilo que já é feito.
As empresas passam pela crise de meia idade, que consiste no sucesso durante muito tempo e e o enfrentamento de problemas aparentemente insolúveis. As causas dessa crise não é que as coisas estejam sendo mal executadas ou feitas de maneira errada, e sim que estão sendo coisas certas, porém inutilmente e o motivo desse paradoxo é que as hipóteses sobre as quais a organização foi construída não condizem mais com a realidade.
Sendo assim, é essencial que haja uma profunda reflexão sobre a teoria do negócio, ou seja, as hipóteses sobre as quais a organização baseia seu desempenho e suas ações. Toda organização, seja grande ou pequena, possui uma teoria do negócio e o seu mal pode ser que as mesmas não funcionem mais. Sendo assim, a teoria do negócio se divide em três partes: A primeira envolvem as hipóteses sobre o ambiente da organização (sociedade, o mercado, clientes, tecnologia), a segunda envolve hipóteses a respeito da missão da organização e a última envolve questões a respeito das habilidades essenciais necessárias a realização da missão da organização.
Esse tripé pode parecer bem simples, porém são necessários muitos anos de trabalho, reflexão e experimentação para que se chegue a uma teoria do negócio clara e consistente. Porém, para que se tenha sucesso, é necessário que a teoria seja validada e para isso, deve passar por quatro etapas. A primeira é que o tripé da teoria deve girar em torno da realidade. Uma vez condizente com o ambiente que vive, essas hipóteses devem se encaixar entre si para que tudo faça sentido, pois uma não sobrevive sem a outra. O passo seguinte é que a teoria deve ser conhecida e compreendida por todos na organização, para que se ponha