Capítulo 2 - A criação do Jornal e sua literatura - Santaella Lucia
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Mais fácil seria sair pela tangente, simplificandoa relação jornal-literatura em urytdos dois de seus extremos: "jornalismo.e literatura nada têm em comum, são atividades distintas, sem intercâmbios;', ou "a literatura está sendoengolida pela linguagem jornalística (e vice-versa) não havendo mais entreambasqualquer distinção". Não sairei por essas tangentes, mas devo. reconhecer que só poderei atar ou desatar (como queiram) apenas algumas das pontas desse novelo, entre outras tantas,
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PELO JORNAL
A ebu~ dó questões em tomo cJatJin&!!"p jOmali~~ parece sintomática de uma linguagem que se encontra em estaõõ e prontidão, Creio que as linguagens, assim cornoos seres humanos,
Só se aÜtopensatn sob v.ressão. Quando nos sentimosdestituídos de algÔque julgamos nos pertencer por princípio e ad aeternitatem resistimos ao impacto com força igual ao golpe: resistência que se traduz em autoquestionamento ..Não é pois por acaso ou porque se cansou de seu próprio estereótipo que a linguagem dojornal busca sua transformação.
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Um dos lados da questão: os meios de Teprodução cada vez mais aperfeiçoados e a conseqüente erado consumo e do desperdício de produtos (entre os quais também a informação) propiciaram o advento de um número cada vez maior de jornais impressos, A quantidade aumenta a concorrência e a competição.leva.aquantidade a ser repensada em termos de diferenciação. Cada jornal tenta encontrarsuaprópria face OU, pelo menos, traços distintivos que garantem sua faixa de público. Esta procura de face pode