Cangaço
Colégio Estadual Francisco Assumpção.
Professor: Junio Turma: 3002.
Alunas: Hellen Zaira, Micaella Lino, Jéssica Lima,
Larissa Lima, Rachel Juvenal e Kathleen Moreno.
"Á sombra daquele centenário pé de juazeiro
Cujo mesmo como testemunho solitário
Ainda ali na curva do antigo caminho,
Se mantêm, à duras penas, vivo.
Levei comida, informação, água e munição.
Tantas vezes pela caatinga adentro,
Aos jagunços de Izaías Arruda
E os cabras de Virgulino – Lampião..."
José Cícero - Aurora-CE.
O Cangaço
O Cangaço foi um luta revolucionária que contou com a participação do governo nordestino como principal financiador. O cangaço se caracterizou por ter como principal líder Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), ex coronel da guarda nacional. Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga (Peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo). O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços canalizados para os latifundiários; os "satisfatórios", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros dependentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem a Caatinga, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso. O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870, embora alguns historiadores atribuam a Lucas Evangelista o feito de ser o primeiro a agregar um grupo característico de cangaço, dois nos arredores de Feira de Santana