Candomblé
Psicologia
Nomes
CANDOMBLÉ
Betim
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. O YORÙBÀ E O CANDOMBLÉ
O Candomblé, em sua essência Yorùbá foi se deturpando no geral com o passar dos séculos, desde a chegada dos primeiros negros oriundos da África, particularmente da Nigéria e do Dahomé (a atual República Popular de Benin), sendo que os de origem Yorùbá foram dos últimos a chegarem ao Brasil, já próximo ao término da escravidão.
Por sua diferença de maneiras (embora se diga que não) foram aproveitados em grande número como escravos domésticos, pois eram considerados mais refinados. Mas, com a sua adaptabilidade do tão conhecido jeitinho brasileiro, moldou-se segundo a nossa personalidade, adaptando-se e forjando-nos como Afro-brasileiros, para nos classificarmos, se assim se pode dizer.
A nossa religião é uma das mais belas e originais manifestações de espiritualidade, com um vasto e riquíssimo naipe de nuanças com personalidade, feição e expressão próprias, traduzidas em linguagem também própria e particularizadas, apesar de variada.
A Linguagem Oral: através da qual se expressa os orins (cânticos), àdúràs (rezas), Ofos (encantamentos) e oríkìs (louvações). É através dela que se conversa com os Òrìsàs.
O Candomblé é eminentemente de transmissão oral, e a despeito disso, preservaram grande parte dos seus rituais, cânticos e liturgia com sua língua. litúrgica falada quase que fluentemente em seu bojo, pelas pessoas mais proeminentes, mas, infelizmente em número bem restrito.
A língua oficial nos cultos Kétu, Ègbá, Ifón e Ìjèsà, é o Yorùbá, que apesar disso é também pouco utilizado nos cultos de origem Angola e Jeje, que são oriundos de países e culturas diferentes.
Apesar de pouco conhecido pela