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1. O MERCADO DE TRABALHO
A manutenção do emprego é crucial para o trabalhador que, ao se transformar em um meio de produção, assim como as máquinas e outras ferramentas, em um processo de reificação ou coisificação, o homem perde sua humanidade e não existe fora do processo produtivo. Nesse processo de alienação, o operário se submete as determinações dos patrões para não perder o seu lugar na produção, como acontece com Lulu que aceita ser o parâmetro de produtividade para elevar o ritmo de trabalho e a produtividade de todos os demais operários, aumentado o lucro e a mais valia. O patrão sabe que sempre terá um trabalhador disposto a produzir no lugar daquele que não mantém a meta de produção, do que se acidenta ou tenta se colocar contra a exploração, e esse “exército industrial de reserva” é a arma adotada para desorganizar e reprimir as tentativas dos trabalhadores de tentar conquistar suas reivindicações sindicais, as vezes com a colaboração dos sindicatos, como o filme retrata na atuação dos dirigentes sindicais ao conduzirem a luta dos trabalhadores contra o sistema de produtividade.
2. DESEMPREGO
O desemprego é sempre um recurso dos patrões para ajustar a produção à demanda, cortar custos com a demissão de operários que ganham mais, pelo tempo de trabalho, substituindo-os por jovens, como os estagiários ou trabalhadores em experiência mostrados no filme, ou então para se livrarem de trabalhadores doentes, como o Militina, ou os que se rebelam contra o sistema produtivo, como acontece com Lulu e outros operários.
3. COMPETIÇÃO
Ao adentrarem a fábrica a mensagem dos patrões aos operários orienta-os a cuidarem das máquinas, o que indica a importância dos meios de produção acima dos que as operam, que também não passam de objetos na cadeia produtiva.
Lulu, operário-modelo para os controladores e engenheiros, esforça-se para cumprir as metas de produção, confundindo-se com a própria máquina que opera, e impondo aos demais operários os seus parâmetros de