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A crise econômica mundial e as turbulências recentes.
Na década passada os governantes de varios países elaboraram um conjunto de políticas a fim de conter seus efeitos deletérios. Um dos principais elementos dessa resposta resultou de articulação do chamado G-201. Em fins de 2008, quando eclodiu o período mais agudo da crise, o G-20 tomou a si o tema da administração da crise, do salvamento do sistema econômico e financeiro que ruía sob um mar de turbulências oriundas da especulação financeira, e da recessão econômica. Desse modo, buscou-se tratar a crise financeira não como resultado de uma conjuntura específica, mas sim como um processo sistêmico e multifacetado. Todavia, essa perspectiva sobre a crise foi se atenuando, senão se apagando, ao longo de 2010.
No primeiro momento, houve a tentativa de sustentar uma base ideológica e política para a retomada de uma intervenção mais ativa e coordenada dos Estados Nacionais, visando praticar uma nova regulação no sistema financeiro, em razão dos desajustes promovidos pelo capitalismo, particularmente depois das reformas liberalizantes e da desregulamentação instauradas desde os anos 1980. Em seguida, observou-se que grande parte da ação dos
Estados Nacionais se concentrou na recuperação de empresas e instituições financeiras, que estavam em dificuldades, de modo de garantir a sobrevivência e a manutenção do capitalismo financeirizado. Ou seja, embora tivesse sido reconhecida a natureza instável e volátil dos mercados, que foram os responsáveis pela crise, e a necessidade de uma maior participação dos Estados
Nacionais para regulá-los, a coalizão de forças existentes limitou a atuação do Estado para garantir a solvência do sistema por meio de grandes aportes de recursos públicos e da ampliação do crédito.2 A injeção de recursos no sistema foi bastante expressiva, como se pode ver na Tabela 1, chegando a mais de 70% do PIB nacional em países como EUA e Reino
Unido, até 2009:

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