Campos de estudos
(MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2000)
Morgan (2000), usa de metáforas para tentar situar e avaliar as diversas contribuições teóricas sobre o que são as organizações. O capítulo final desse seu belo livro chama-se “Usando a metáfora para gerenciar um mundo turbulento”. É um valioso esforço de compreensão do campo da teoria das organizações que procuramos resumir abaixo.
1) Máquinas: a mecanização assume o comando.
2) Organismos: a natureza entra em cena.
3) Cérebros: aprendizagem e auto-organização.
4) Culturas: criação de realidade social.
5) Sistemas políticos: interesses, conflito e poder.
6) Prisões psíquicas: explorando a caverna de Platão.
7) Fluxo e transformação: lógicas das mudanças.
8) Instrumentos de dominação: a face repulsiva.
Quando vemos as organizações como sistemas que exploram seus empregados, o ambiente natural e a economia global para seus próprios fins, somos levados à uma crítica rigorosa de quase todos os aspectos da administração através da história. Esta metáfora cria um novo nível de consciência e uma compreensão do porquê as relações entre grupos exploradores e explorados podem ficar tão polarizados. Ela convida os administradores a pensar nas dimensões éticas de seu trabalho e de seu impacto social.
A questão da poluição ambiental. O mundo ocidental vem se envenenando lentamente.
O trabalho, em muitas organizações, pode ser perigoso. Muitos trabalhadores adoecem ou morrem por razões ocupacionais, mais ou menos claras porque somente os perigos mais evidentes são monitorados e controlados. Muitos perigos são simplesmente ignorados e outros legalizados, pois chegam a ser considerados inerentes e inevitáveis no processo produtivo.
A crítica orienta-se, portanto, no sentido de que há ênfase recai no custo e no resultado financeiro em detrimento à saúde dos empregados.
Em todo terceiro mundo, grandes empresas multinacionais, freqüentemente, não