Campo arquvistico sc

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A construção do campo arquivístico em Santa Catarina

Janice Gonçalves
(Depto. de História - UDESC)
22 de setembro de 2008, Florianópolis, SC

O campo arquivístico em Santa Catarina
Perspectiva histórica:
Destacar aspectos da construção do campo arquivístico em
Santa Catarina (ênfase nas questões referentes aos arquivos públicos).
Objetivo:
Fornecer elementos de reflexão quanto às características dessa trajetória, possibilitando que nos posicionemos em relação a permanências e rupturas (já realizadas ou a realizar). A que conviria dar continuidade? O que conviria mudar?

O campo arquivístico em Santa Catarina
Serão destacados aspectos tratados mais detidamente na tese de doutorado (defendida em outubro de 2006):
“Sombrios umbrais a transpor: arquivos e historiografia em Santa Catarina no século XX”
(disponível para consulta em: www.teses.usp.br)

O campo arquivístico em Santa Catarina
A tese busca compreender os processos de definição e constituição, no século XX, em Santa Catarina, de dois campos profissionais e de conhecimento (o campo historiográfico e o campo arquivístico), bem como suas interações.

O conceito de campo (Bourdieu)
Campo como jogo de forças (profissionais de uma dada área de atuação, instituições dessa área) distribuídas diferentemente (ocupando diferentes posições).
No campo são travadas disputas e formadas alianças que buscam “melhorar” a posição no campo das forças em jogo. Os campos não existem isoladamente: estão em relação com outros que compõem o tecido das práticas sociais.
As relações de um campo com outros indica se o campo funciona segundo suas próprias regras ou sofre as imposições de outro(s) campo(s) - indica sua autonomia ou heteronomia.

O conceito de campo (Bourdieu)
“[…] quanto mais autônomo for um campo, maior será o seu poder de refração e mais as imposições externas serão transfiguradas [...]. Inversamente, a heteronomia de um campo manifesta-se, essencialmente, pelo

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