Camara clara

486 palavras 2 páginas
No livro A Câmara Clara, Roland Barthes, teve conceitos úteis para qualquer pesquisador que se envolva com o universo das imagens fotográficas. Nesta obra Barthes estabelece uma relação entre a câmera clara, onde a imagem para ser reproduzida necessita da mão do homem, e a câmera obscura que produz uma imagem ligada ao referente através de sua emanação luminosa.
Barthes, logo no início de seu texto, nos antecipa as dificuldades metodológicas enfrentadas por quem deseja analisar a fotografia.
Em seu texto possui um tom pessoal, ainda que crítico, em relação à imagens, fotografias selecionadas, fotografias em geral, arte, verdade e real.
Segundo Barthes, a fotografia pode ser objeto de três práticas:

fazer: fotógrafo/ operator suportar: spectrum/ espetáculo/ espectro retorno do morto olhar: spectator

Para o autor, fotografias são sempre invisíveis, pois sempre vemos o seu referente em
Detrimento da fotografia em si. Na medida em que o autor traça considerações sobre fotografias buscando diferenciá-las dos outros tipos de imagens, sente a força da desordem e do acaso que impregna a foto, por essa ser, segundo ele, uma arte pouco segura.
Após a escolha pessoal de algumas fotografias, Barthes passa a elaborar uma fenomenologia particular, comprometida com temas antes desconsiderados, como o afeto, o gosto pessoal que está presente na fotografia, desde sua gênese enquanto imagem, até a circulação das mesmas. Assim, ele define algumas categorias:

Studium: gosto de alguém, culturalmente perceptível. Reconhecer o studium é encontrar as intenções do fotógrafo, compreendê-las, discuti-las.

Punctum: aquilo que parte da cena e traspassa, fere, punge, mortifica o spectator. Choque fotográfico: revela aquilo que estava tão bem oculto e do qual o próprio ator estava ignorante ou inconsciente.

O spectator é o ponto de referência de qualquer foto, e essa atesta, segundo Barthes, que o que é visto de fato existiu (referência). Seu sentido é pleno, à

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