Calebe

CALEBE UM HOMEM FIRMADO NOS PROPÓSITOS DE DEUS...
Calebe, ainda jovem, foi escolhido por Moisés um dos 12 com a responsabilidade de espiar a terra prometida (Nm. 13).
Calebe cumpre sua tarefa, e na volta, dá um relatório diferenciado, apoiado apenas por Josué: “se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará” (Nm. 14.8). A lição aqui é óbvia: Calebe não se deixa levar pelo parecer da maioria, mas firma-se no propósito de Deus.
Como é fácil estar apoiado pela maioria!! Como é difícil permanecer com o Senhor, quando todos ao redor se manifestam contrários!! Depois de 45 anos, agora Calebe tinha 85 anos, entra na terra prometida e pede que Josué lhe dê como herança o monte dos gigantes, o monte dos anaquins (Js. 14). No momento da aposentadoria, Calebe ainda se sente desafiado. No tempo em que deveria solicitar descanso, Calebe pede trabalho. A morte não é ser sepultado quando os órgãos físicos param, a morte é acomodar-se, não aceitar desafios, e deixar de fazer diferença. Uma igreja espera que seu líder sempre aceite novos desafios, mesmo que estes, para muitos, sejam gigantes. Quando o líder aceita desafios, ele faz com que a igreja também os aceite e não se acomode.
Calebe passou 45 anos aguardando uma promessa. Eu creio que os anos passados no deserto não destruíram Calebe, porque ele tinha um alvo. Algo além daquele deserto era seu foco. Muitos líderes são abatidos porque se movem sem alvo, sem foco. A aridez do deserto e o calor lhes destroem a alma, porque não tinham algo para focar.
Com 85 anos Calebe se dirige a Josué e diz: “ainda hoje me acho tão forte como no dia em que Moisés me enviou” (Js. 14.11). É difícil acreditar que um homem com 85 anos, mais da metade vividos em um deserto, tenha a mesma saúde e força de 45 anos atrás. Mas é impressionante a disposição que tinha Calebe. A idade não lhe venceu. O deserto não lhe venceu. Os inimigos, os gigantes da terra, não lhe venceram. Ele tinha coragem. Ele tinha disposição.