Calcados no brasil

CALÇADOS E ECONOMIA

INTRODUÇÃO

O varejo de calçados representa algo em torno de 1,5% do total de lojas de varejo e é um segmento que tem uma dinâmica muito especial, onde o poder de estoque (e variedade) é uma força competitiva. A realidade de mercado das diversas cadeias produtivas pode ser analisada por sua fronteira de varejo. Constata-se hoje que a venda ao consumidor, nos diversos produtos, tende a ser cada vez mais avançado. Para o pequeno empresário de varejo, mais que as questões de oferta ou demanda, é a ligação entre sua proposta e os consumidores o grande desafio (o acesso a mercado).
O recente ganho de renda das classes C e D criou um grande bolsão de consumo. Essa demanda é cada vez mais influenciada pela moda e pelas marcas. Nas vitrines e exposição de produtos o antigo modelo “genérico” tende a ser substituído pelo merchandising mais avançado. No caso dos calçados esportivos, expositores fornecidos pelos principais fornecedores fazem a diferença. No caso de sapatos sociais, a exposição dos saltos é um diferencial importante. Nos calçados sociais femininos, a exposição consorciada com bolsas e acessórios traz excelente resultados. Na maioria dos casos, a compra não é planejada pelo consumidor e acontece pela proximidade com o produto e pelo encantamento provocado pela vitrine e pelo bom atendimento da loja. "A melhor estratégica para o lojista é fazer o produto vender é colocá-lo em uma vitrine bem arrumada, em que o calçado apresente destaque para atrair a atenção do cliente"
O MERCADO DO SETOR DE CALÇADOS.
Nas últimas quatro décadas, o Brasil tem representado um importante papel na história do calçado. O maior país da América Latina é um dos mais destacados fabricantes de manufaturados de couro, detendo o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores mundiais, tendo ainda importante participação na fatia de calçados femininos que aliam qualidade a preços competitivos. Os embarques para o exterior vêm crescendo anualmente para mais de uma