Caixa de Pandora

Caixa de Pandora foi um objeto extraordinário que fez parte da mitologia grega. Nela os deuses haviam colocado todas as desgraças do mundo, entre elas, a guerra, a discórdia, as doenças do corpo e da alma, com também um único dom , a esperança.
O mito da caixa de pandora chegou até nós através da obra Os Trabalhos e os Dias, do poeta grego da antiguidade Hesíodo, que viveu no século VIII a.C. De acordo com a obra, o titã Prometeu, o defensor da humanidade, conhecido por sua inteligência, foi o responsável por roubar o fogo de Zeus e entregá-lo aos mortais, assegurando a superioridade dos homens sobre os animais. O fogo era exclusivo dos deuses e Zeus, senhor dos homens e supremo mandatário dos deuses que habitavam o monte Olimpo, havia proibido a entrega do fogo à humanidade, encontrou então uma maneira de se vingar.
Zeus encarregou Hefesto (deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da guerra e da justiça, da sabedoria, das artes e da inteligência), com o auxílio de todos os deuses, de criar Pandora a primeira mulher a viver com os homens na Terra. Deu-lhe como qualidades a graça, a beleza, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais, e antes de envia-la à Terra entregou-lhe uma caixa contendo todas as desgraças do mundo: a guerra, a discórdia, o ódio, a inveja, as doenças do corpo e da alma, como também um único dom, a esperança, recomendando que não deveria abri-la.
Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa e libertou todos os males mas, a fechou antes que a esperança pudesse sair. É nesse sentido que se fala no mito da Caixa de Pandora, que explica a criação da mulher, suas qualidades e suas fraquezas e todos os males existentes no mundo. Zeus assim concluía seu plano de vingança.
O mito tem um caráter social, desde sua origem, e só é compreensível dentro do contexto cultural em que se engendrou ou se integrou. No sentido amplo, o mito se refere tanto a personagens sobrenaturais como a