CAFIL

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Hoje em dia vivemos em uma conjuntura de criminalização do movimento estudantil. Em um momento em que os movimentos que lutam por outro modelo de sociedade são duramente reprimidos, as violentas repressões do estado e das polícias entram em nossa universidade e fazem um ataque direto à sua comunidade, à autonomia universitária.
O ministério público, em uma ação autoritária e sem diálogos, proíbe através de multas e exigências “legais” a realização de festas dentro da universidade e com ela qualquer iniciativa do movimento estudantil de promover a integração e sociabilidade construída nesses espaços. A nossa reitora, em seu intocável gabinete fechado, propõe medidas para resolver o impasse através de resoluções que de nada servem aos estudantes, a não ser para dificultar ainda mais o acesso e a realização das festas por meios burocráticos.
O CAFIL, assim como a maioria de estudantes, entende que as festas fazem parte da socialização, vivência e principalmente do financiamento dos CA’s e do movimento estudantil. É impensável que uma instituição pública não possa ter um espaço de socialização entre os estudantes e principalmente entre/com a comunidade ao seu entorno. A universidade tem que ser um espaço que construa e incentive a arte, cultura e entretenimento, transformando seu espaço, que ainda é elitista e seletivo, em um ambiente aberto e integrador.
Frente a esses ataques externos e institucionais, foi deliberado em CEB – Conselho de Entidades de Base – um Grupo de Trabalho aberto que contou com a participação do nosso centro acadêmico, para pensar qual o modelo de normativa sobre festas que desejamos. Após várias reuniões e discussões, o GT deliberou que a reitoria volte a utilizar a normativa de festas de 2009, que já vinha sendo aplicada, e que, apesar de algumas pequenas alterações, contempla o movimento estudantil em seu conteúdo.
Convidamos todxs para comparecer e construir a audiência pública que terá com a Reitora Roselane Neckel no dia 22 de setembro,

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