Café no brasil

O café se consolidou rápido no economia brasileira, visto que estava ocorrendo uma melhora na vida dos europeus e dos americanos e os efeitos estimulantes do café agradavam a esses povos, fazendo aumentar a demanda por esse produto. Nos dez primeiros anos do café, ele já representava 18% de toda a exportação brasileira. Nos primeiros 20 anos, já era o nosso produto de maior exportação. O café era um produto que necessitava somente de equipamentos simples e normalmente de fabricação local. Na primeira fase de sua expansão,o café utilizou dos recursos já existentes e subutilizados da economia açucareira. Além desses fatores, outra coisa que contribuiu para o sucesso da economia cafeeira, foi que no Brasil ja havia experientes comerciantes, oriundos da economia açucareira. Nessa primeira fase da economia cafeeira, que se deu praticamente junto com o final do período regencial, o Brasil possuia uma economia colonial, escravista e estruturada para a monocultura. Essa cultura foi de extrema importância pois ajudou a integrar novamente o Brasil no comercio internacional. Em 1850 foi decretado o fim do tráfico negreiro, forçando um crescimento no tráfico interprovincial e a região cafeeira que se expandia, trazer os escravos da decadente economia açucareira do nordeste.O tráfico era um dos negocios mais lucrativos fazia muito tempo, com a proibição dele, todo esse dinheiro que antes era gasto para trazer escravos, foi canalizado em outras áreas, estimulando a modernização, a industria e o comércio. Um problema de mão-de-obra estava se criando, considerando que ela era praticamente toda escrava e o tráfico estava abolido. Em 1872 o censo diz que a população de escravos era de 1,5 milhões. Em 1888 com a Lei Áurea, viria o fim definitivo para a escravidão. Apesar do medo inicial, não foi difícil atrair e fixar boa parte dos ex escravos mediante um salário relativamente baixo para o cultivo do café. Para uma expansão ainda maior da economia cafeeira, necessitava mais