Cadeia Produtiva do Caju
diagnóstico e reflexões
para o desenvolvimento
Pedúnculo
90 %
Fruto
10%
Lucas Antonio de Sousa Leite
João Ribeiro Crisóstomo
Pedro Felizardo A. de Paula Pessoa
Vitor Hugo de Oliveira
Francisco Fábio de Assis Paiva
AGROPACTO
Fortaleza, 17 de julho de 2007.
Conteúdo
Antecedentes
Diagnóstico
Tecnologias atuais e em desenvolvimento
DesafiosPropostas
Visão de futuro
Antecedentes
• Origem: Nordeste do Brasil
• 1500’s registro de guerras entre aldeias pelo domínio das áreas
de cajueiro
• Navios negreiros levaram o caju para GOA (disseminou Índia e
África)
• 1905 – primeira exportação de ACC para Londres e Paris.
• 1920 – regularização do fluxo (pós I GM e domínio tecnologia
CO2)
• 1939 – Índia exportou 13 mil toneladas de ACC• Entrada do Brasil: 1940 com exportação de LCC (II GM)
• Exportação de ACC pelo Brasil – pós 1960 (CIONE, CIPA...)
• Matriz energética do petróleo restringiu uso LCC
• 1983 – crise da URSS – acirramento mercado EUA (Índia x
Brasil)
• 1990’s – entrada do Vietnam no mercado de exportação de ACC
Antecedentes/Índia
• Atividade controlada pelo Estado com foco em mão-de-obra
intensiva /baixos salários, com metade do suprimento de matériaprima oriunda de compras junto a países africanos.
• Estado como fomentador (reflorestamento, aproveitamento de
áreas marginais, compras governamentais, promoção de
exportações)
• Planos quinquenais com metas superdimensionadas
• Política de domínio da produção de outros países (Procurement
price)
• Estrutura de acabamento centralizada xmanufatura descentralizada
• Exportava para URSS até 1982
• Acirra disputa mercado EUA a partir de 1983
Antecedentes/Vietnã
• Atividade controlada pelo Estado com foco em mão-deobra intensiva / baixos salários.
• Posicionamento
commodities
no
pós-guerra:
exportador
de
• Até década de 1980 não produzia caju
• Década de 1990: produção tecnificada – avanço para 2º
produtormundial
• Ação coordenada e bancada pelo Estado
• Fábricas com uso intensivo de mão-de-obra
Antecedentes/Brasil
• Base agrícola em grande parte extrativista
• Plantios incentivados (SUDENE, IBDF, Campanhas
Estaduais)
• Fábricas incentivadas (SUDENE) – castanha e
pedúnculo
• Exportava comodamente para os EUA até 1982
• Mercado acirrado a partir de 1983
Produção mundial decastanha e amêndoas de caju - 2006
Origem
Produção
(mil
toneladas)
Importação /
Exportação
(mil toneladas)
Produção
(mil caixas)
Consumo
Doméstico
(mil caixas)
Exportação
(mil caixas)
SUL
Setembro/Janeiro
Brasil
295
0
2.950
(350)
2.600
África (Leste)
152
(97)
550
(15)
535
Indonésia +
Camboja, Tailândia
115
(103)
120
0
120India
320
555
8.750
(4.000)
4.750
Vietnã
280
100
3,800
(40)
3.760
África (Oeste)
476
(455)
210
(15)
195
1.638
0
16.380
(4.420)
11.960
NORTE
Fevereiro/Junho
TOTAL
Fonte: The Cracker, jan. 2007
É uma das mais populares nozes na
categoria snack, mas…
Vendas de nozes snack nos EUA
…a sua taxa de crescimento estánegativa desde outubro de 2005
Crescimento da categoria Snack: ACC X Almonds (fev. 2005 – abr. 2006)
Fonte: AC Nielsen
A América do Norte continua a ser
o principal consumidor…
Consumo mundial
Ásia e outros
21%
Europa
29%
América do Norte
50%
Fonte: Trade
CADEIA PRODUTIVA DO CAJU
Indústria
do
pedúnculo
Produtores
Caju in natura
Mercado local e
nacionalIndústria
da
castanha
Insumos
Mercado local e
nacional
Mercado de
exportação
Ambiente institucional e organizacional (crédito, pesquisa, ATER, câmbio,
comercialização, exigências sanitárias, demais normas e regulamentos)
CADEIA PRODUTIVA DO CAJU:
destaque para as transações entre os agentes produtivos
Indústria
do
pedúnculo
T
Produtores
Insumos
T
Mercado...
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