Cadeia dos recicláveis do alumínio

O alumínio é o metal que vem sendo utilizado mais recentemente pela a humanidade em escala industrial. Há sete milênios, ceramistas da Pérsia já produziam seus vasos com um tipo de barro que continha óxido de alumínio, que hoje conhecemos como alumina. Trinta séculos mais tarde, egípcios e babilônios usaram outra substância contendo alumínio na fabricação de cosméticos e produtos medicinais. Na indústria do alumínio o mesmo é produzido a parti da alumina que tem como principal fonte primária a bauxita, um minério que pode ser encontrado em três principais grupos climáticos: o Mediterrâneo, o Tropical e o Subtropical. A bauxita deve apresentar no mínimo 30% de óxido de alumínio (Al2O3) aproveitável para que a produção de alumínio seja economicamente viável. As reservas brasileiras de bauxita, além da ótima qualidade do minério também estão entre as maiores do mundo. Para se obter alumina a parti da bauxita a mesma deve passar por um processo de refino, o qual se resume basicamente em:

Após a obtenção da alumina a parti da bauxita, aquela é calcinada em cubas eletrolíticas, a altas temperaturas, no processo conhecido como Hall-Héroult. São necessárias duas toneladas de alumina para produzir uma tonelada de metal primário pelo processo de Redução. Sabe-se, porém que o custo desse processo é muito alto quando comparado a reciclagem do alumínio. A reciclagem do alumínio economiza recursos naturais e energia elétrica, consumindo apenas 5% da energia necessária para produção do alumínio primário. Para cada quilo de alumínio reciclado, são economizados cinco quilos de bauxita (minério utilizado para a produção do alumínio). Tendo em vista que o alumínio é um dos metais que pode ser reciclado infinitas vezes sem prejudicar a saúde pública, Em 2004, a reciclagem de 270 mil toneladas de alumínio, poupou 1,3 milhões de toneladas de bauxita. Segundo dados da Associação Brasileira de Alumínio, o Brasil é o campeão mundial de reciclagem de latinhas de Alumínio,