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4269 palavras 18 páginas
A história da riqueza do homem.

de Leo Huberman

Por César Augusto de Moraes
Literatura brasileira - Letras

História da riqueza do homem, de Leo Huberman.

Do feudalismo ao capitalismo.
A sociedade feudal consistia dessas três classes - sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes. A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental estava dividida em área conhecidas como “feudos”. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, cada propriedade feudal tinha um senhor, alguns senhores chegavam a possuir centenas de feudos. A terra arável era divida em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre muitos arrendatários que trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor, estes conseguiam arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável, pois a propriedade do senhor tinha que ser arada primeira, semeada primeira e ceifada primeira. Havia vários graus de servidão: os servos dos domínios, que viviam permanentemente ligados à casa do senhor e trabalhavam em seus campos durante todo o tempo; os camponeses, muito pobres, que mantinham pequenos arrendamentos e possuíam apenas uma cabana; os vilãos, que eram servos com maiores privilégios pessoais e econômicos e podiam alugar parte da propriedade do senhor, além de seus próprios arrendamentos. O servo, aldeão ou cidadão arrendava sua terra do senhor do feudo que, arrendava a terra de um conde, que já arrendara de um duque que, por seu lado, a arrendara ao rei. A Igreja constituía uma organização que se estendeu por todo o mundo cristão, "... mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa". Tratava-se de uma era religiosa e a Igreja, sem dúvida, tinha um poder espiritual gigantesco, tinha riqueza, no único sentido que prevalecia na época - em terras. "...

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