Byronismo

357 palavras 2 páginas
George Gordon Noel Byron nasceu em Londres em 22 de janeiro de 1788. Em 1798 herdou o título nobiliárquico do tio-avô William, tornando-se o sexto Lorde Byron.
Ainda estudante em Cambridge, publicou seu primeiro livro de poesia em 1807, Hours of Idleness (Horas de ócio), mal recebido pela crítica da prestigiosa Edinburgh Review.
Em 1816, acontece o pedido de divórcio de Lady Byron após um ano de casamento, escandalizando a sociedade inglesa, que o associou aos rumores de incesto do poeta com sua meia-irmã Augusta Leigh, e Byron resolveu deixar a Inglaterra.
Em suas obras, Byron usou com igual mestria o verso curto de Walter Scott, o verso branco, a oitava-rima e a estrofe spenseriana. Seu aristocratismo se reflete na escolha de um estilo classicista pelo qual tratou uma temática fundamentalmente romântica. Toda a obra de Byron, que exprime o pessimismo romântico, com a tendência a se voltar contra os outros e contra a sociedade, pode ser vista como um grande painel autobiográfico. Foram novos, em sua postura, o tom declarado de rebeldia ante as convenções morais e religiosas e o charme cínico de que seu herói demoníaco sempre se revestiu.
Nomeado membro do comitê londrino pela independência da Grécia, embarcou para aquele país em 15 de julho de 1823, a fim de combater ao lado dos gregos contra os turcos. Passou quatro meses em Cefalônia e viajou para Missolonghi, onde morreu em 19 de abril de 1824, após contrair uma misteriosa febre.
Como moda literária, o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX, com projeções crescentes e importantes nos países jovens da América.
O Byronismo é caracterizado pela presença de pessimismo, sentimento de inadequação à realidade, ócio, desgosto de viver, narcisismo e subjetivismo. Essa geração sentia-se “perdida”, não tinha nenhum projeto no qual se apegar. O sonho, a loucura, o vício, o sexo desenfreado, o macabro e formas de transgressão variadas povoam esse universo, que valoriza as zonas

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