BUSCA ATIVA DE MULHERES NUM ESF DE CRUZ ALTA PARA A REALIZA O DO EXAME CITOPATOL GICO

1087 palavras 5 páginas
BUSCA ATIVA DE MULHERES NUM ESF DE CRUZ ALTA PARA A
REALIZAÇÃO DO EXAME CITOPATOLÓGICO
MASSUQUINI, Fernanda1; STÜRMER,Luana¹; CEOLIN,Sabrina¹;
OLIVEIRA, de Moura, Kelly2; RIBEIRO,Viviane¹

Palavras-chave: Preventivo. Detecção. Mulheres. Saúde

Introdução
Há tempos, o câncer de colo do útero vem ocupando um lugar de destaque nas taxas de morbi-mortalidade entre a população feminina, especialmente nos países em desenvolvimento. No início da década de noventa, foram estimados 371.200 casos novos de câncer cervical invasivo no mundo, representando quase 10% de todos os cânceres entre a população feminina, sendo que 78% desses ocorreram em países em desenvolvimento, fazendo com que as taxas de incidência (ajustadas por idade) por esta doença nestes países permanecesse, desde 1985, em segundo lugar, perdendo somente para o câncer de mama, porém ocupando o primeiro lugar em países do sul e leste da
África, da América Central, da região centro-sul da Ásia e na Melanésia.
As razões para a permanência de altas taxas de incidência e mortalidade por câncer de colo do útero em muitos países da América Latina e do Caribe encontram-se, provavelmente, no perfil epidemiológico que essa doença adquire nesses países, quanto à freqüência dos fatores de risco, mas, principalmente quanto ao grau de implementação de ações efetivas de curto e longo prazos tanto no plano técnico, no diagnóstico precoce da doença e tratamento das lesões detectadas, quanto nos planos educacional, social e político-econômico.
O planejamento das ações de intervenção e controle da doença se dá, prioritariamente, no plano técnico, pelo diagnóstico precoce das lesões precursoras através do teste de Papanicolaou, e se orientam pela distribuição dessas lesões segundo as faixas etárias das mulheres mais acometidas e pela periodicidade dos exames colpocitológicos, seguindo a lógica epidemiológica do risco e da relação custo-benefício/efetividade que norteiam as intervenções em saúde pública.( PINHO e
JUNIOR,2003).

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