Burocracia

II – Triunfo da Burocracia

2.1. As organizações como sistemas

2.2. A eficiência burocrática

2.3. Contingências e adaptação

Rosária Ramos

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As organizações como sistemas
• Teoria Geral dos Sistemas surgiu após os estudos pioneiros do modelo Weberiano, dos anos 50;

• Principais autores:
– Boulding (1956) – Katz e Khan (1966) – Thompson (1967)

• Estes autores encaram as organizações como sistemas abertos; • Com vista a lidarem com a incerteza da envolvente externa, as organizações desenvolvem estratégias;

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As organizações como sistemas As organizações são sistemas abertos, num processo contínuo de retroacção:

ORGANIZAÇÃO

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As organizações como sistemas
• Perspectiva dinâmica das organizações, e não estática como nas abordagens anteriores (influenciadas pela perspectiva weberiana); • As organizações encaradas como sistemas abertos são fundamentalmente ADAPTATIVAS; • São semelhantes aos organismos vivos; • Como sua adaptação envolve DIFERENCIAÇÃO e ESPECIALIZAÇÃO. tal, a processos de

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As organizações como sistemas • As partes da organização (decorrentes dos processos de especialização) permitem

monitorizar constantemente o meio ambiente com vista a manter as suas fronteiras bem

definidas;

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As organizações como sistemas
• As organizações visam:
– Preservar o seu equilíbrio organizacional; – Manter as suas fronteiras definidas;

• Inerente à analogia entre as organizações e os

seres vivos, está também a noção de evolução das organizações, ou seja, de ciclo de vida.
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As organizações como sistemas
• Outros autores da perspectiva sistémica das organizações introduzem a noção de que as organizações dispõem de uma “racionalidade limitada” (Herbert Simon 1957); • As decisões tomadas são limitadas pelo conhecimento de que dispõem no momento da decisão; • Mesmo as burocracias são racionalmente limitadas; • As