Burle Marx

1. INTRODUÇÃO Roberto Burle Marx, um Paisagismo brasileiro uns dos mais consagrados no exterior de todos os tempos. Nascido em São Paulo no ano de 1909. Morou um bom tempo no Rio de Janeiro, na casa ao pé do morro da Babilônia e foi incentivado pela mãe que cultivava um jardim de estilo Europeu e seu pai que assinava revistas estrangeiras. Aos 19 anos foi para a Alemanha estudar sobre como cultivar plantas e como aperfeiçoar sua técnica como desenhista, descobrindo então, a beleza das plantas tropicais numa visita ao Jardim Botânico de Dahlen. De volta ao Brasil, seu primeiro trabalho como paisagista é feito ao pedido do arquiteto Lucio Costa, que era também seu amigo. Seu primeiro trabalho foi difícil, pois naquela época não aceitavam seu estilo abstrato e tropical. Seus jardins sempre predominavam o modelo Europeu como azaleias, camélias, magnólias e nogueiras. Ele sempre ia à procura de flores novas. Burle se tornou um sócio de Niemeyer e Lucio Costa, seus trabalhos foram inúmeros. Em Brasília, assinou projetos das áreas verdes e com isso inovou a usar a planta Buriti. Ele renovou o paisagismo brasileiro deixando de usar plantas exóticas, para trazer a desprezada planta nativa. Nos mais bonitos pontos turísticos do Brasil estão o Largo da Carioca, a Orla do Leme, Calçadão de Copacabana, os Jardins Suspense do Outerio da Glória. Do trabalho conjunto com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa nascem o Parque da Pampulha, Minas Gerais, e os famosos jardins de Brasília. A lagoa artificial foi projetada em 1940, enquanto Juscelino Kubitschek. E para compor em volta de sua orla, Niemeyer projetou um conjunto arquitetônico. Fazem parte do conjunto, a Igreja São Francisco de Assis, o Museus de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Golf Club. Os jardins de Burle Marx, a pintura de Cândido Portinari, os azulejos de Paulo Werneck e as esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa completam e valorizam o projeto concebido para a lagoa. Com 61 anos, ainda