bullying

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
RELATÓRIO – AACC (Atividades Acadêmico Científico Culturais)
NOME: Giorgia Pires de Carvalho RA: B19873-7
CAMPUS: Tatuapé TURMA: Letras – LL6P33

IDENTIFICAÇÃO: Leitura de Artigos: Bullying nas escolas.
DATA: 16/08/2014 HORARIO: 10h

A palavra bullying, originária da língua inglesa, deriva do termo bully, que significa “valentão” ou “encrenqueiro”. O termo inglês bullying foi adotado universalmente devido à dificuldade de traduzi-lo para diversas línguas.
Originaram-se os estudos sobre bullying na década de 1970, na Suécia, mas foi na Noruega que surgiu o pioneiro no estudo, Dan Olweus, o primeiro a identificar sistematicamente as condutas de bullying e diferenciá-las de outras formas de violência e das brincadeiras da idade. Os critérios adotados para a identificação do fenômeno englobam três aspectos: ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo; desequilíbrio de poder, o que dificulta uma possível reação da vítima; e a ausência de motivos aparentes que motivem os ataques, assim através desses aspectos Olweus classificou o bullying como direto e indireto.
O bullying direto ocorre quando as vítimas são atacadas através de agressões físicas, ofensas verbais, roubos, expressões faciais, gestos provocativos, entre outros; já o indireto compreendem atitudes tais como isolamento social, exclusão, atitudes de indiferença e calúnia.
Após a classificação de Olweus surgiram diversos pesquisadores também classificando os tipos de bullying existentes, como Beane que caracteriza o bullying como físico (agressões físicas), verbal (agressões verbais) e social/relacional (manipulação, constrangimento, exclusão social, maledicência, etc.); Calhau, como bullying horizontal (entre pessoas do mesmo nível, como estudantes) e vertical (entre pessoas de níveis diferentes, como professores e alunos), assim estendendo-se para o bullying prisional, o bullying militar, o bullying homofóbico, o bullying no trabalho, o cyberbullying.