Bullying

BULLYING – UMA “BRINCADEIRA” PERMITIDA ENTRE ALUNOS
Maria Auxiliadora de Medeiros¹
RESUMO: Este artigo foi proposto a partir de observações informais do cotidiano e, também, de discussões sobre a temática da violência nas escolas, em foco o bullying. A metodologia utilizada consiste na pesquisa bibliográfica por meio do estudo de autores, tais: Fante (2005), Ramos (2008), Costa (2005), Guimarães (2009), Chaves (2004), Durkheim (1999), entre outros. Discorremos no texto, a princípio, um relato verídico de caso de bullying transcorrido em uma escola da rede municipal de ensino de Natal-RN com um aluno do Ensino Fundamental I. A violência contra a criança persiste por mais de um ano e atualmente ultrapassou o muro escolar. Abordaremos o conceito de bullying, expressão esta de origem em inglês definindo um determinado tipo de violência permitida, de certa forma, no ambiente escolar; O papel da escola e da família mediante esses casos, pois intervindo em tempo hábil as vítimas e os agressores não sofrerão consequências graves; Quais são as possíveis causas para esse acontecimento, bem como as interferências exercidas dos comportamentos agressivos mediante o processo de aprendizagem, pois esses se tornam transtornos psicológicos acentuados imediatos ou tardios. Objetivando possibilitar uma melhor compreensão do fenômeno bullying a partir do esclarecimento formal, traçamos um paralelo entre esse tipo de violência escolar existente na sociedade moderna com outras questões sociais que estão vigentes desde o passado da humanidade.
Palavras-chave: Sociedade. Escola. Permissão. Bullying.
RELATO DE CASO
O estudante da rede municipal de ensino de Natal – RN, Josenildo (nome fictício), 11 anos de idade, cursando o 5º Ano do Ensino Fundamental I, é alvo pelo segundo ano consecutivo de agressões verbais por parte de alguns alunos da própria sala de aula. No 4º Ano do Fundamental Josenildo era alvo de “brincadeiras” por parte de alguns estudantes que o apelidavam